Thimeras

Thi em suas quimeras, em seu mundo. O mundo de Thimeras

O Sonho

Por: Thiago Cardoso


Avistei a linda flor,
quando no acaso, a mim sorriu.
Dançavam ao vento,
suas pétalas macias;
um convite ao meu intento.

Noite e dia a avistava,
dia e noite a desejava.
Era em noites que eu pensava,
como ter com a linda flor,
a flor que eu tanto almejava.

De repente num instante,
me esqueço do restante,
resta um rosto, rumo certo
ao mundo meu.

Me atiro na cruzada,
rumo ao campo das belezas,
onde a flor que mim sorri,
pudesse por meus braços,
enfim ser alcançada.

Seu etéreo perfume
afaga minha fé,
afoga minhas fúrias,
me entorpece de alegria,
nada além, me contagia

Abro os olhos e o que vejo
Um sonho, um desejo,
não mais a vejo.
Vejo o instante que passou
o segundo mais cedo,
lembrança que ficou.
Fico parado, agora acordado,
um tanto atordoado.
E num novo intento,
tento apenas dormir.
Quem sabe outra vez,
eu possa sonhar.
E desta vez,
não mais acordar


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O Sonho de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.

Madrugadas

Por: Thiago Cardoso


Madrugadas me alumiam
me encantam e a mim cantam
N'outro canto a voz da flor,
dá à noite nova cor
Caminham de mãos dadas,
almas gêmeas separadas
Nos encontros virtuais,
sentimentos reais
aproximam fronteiras
quebram todas as barreiras
Juntos cantam, prosam, rimam
letras, sons e semi-tons
Tomam cores variadas,
minhas doces madrugadas



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Madrugadas de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.

Menino-homem

Por Thiago Cardoso
*Este texto é resposta ao texto Menina-mulher escrito por minha amiga Bruna Marlière

Um menino...

Tem sonhos de Super-herói
destemido, valente, em seu poder inocente,
corre e carrega no vigor da sua infância
os anseios da criança que colore sua vida
transbordada de esperança
Quer um abraço do mundo e um sorriso do céu
seus lindos dias a desenrolar em carretel
Pelas ruas corre e canta,
se encanta
Quer o doce dos seus sonhos
sonha o Sol que sobre Si
Lá está e o Fá(z) maior

Um Homem
Tem seus passos bem guiados
Em astúcia faz seus planos
Quer um mundo de beleza
Sóis e sons que o revigoram
Busca a ode ao som da flauta
onde o céu se torna seu.
Amadurece na certeza
de que o certo ainda é incerto
Troca cores com o menino
que carrega lindas flores
na procura da menina, a menina-bailarina
que dança e ilumina
qual mulher que de mansinnho
se achega e faz carinho
De mãos dadas, andam juntos,
homem e menino
construindo sua estrada
construindo seu caminho



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O Pote

Por: Thiago Cardoso
 

Quando abri o pote, percebi que estava vazio.

Coloquei-o na mesa e olhei atentamente; pensei por um instante em como poderia estar vazio, por que estaria?
Festas, dinheiro, amigos...  amigos?
Rapidamente percebi. Não era nada disso e era isso que esvaziou ou impediu que se enchesse aquele recipiente, aquele potinho rústico em minhas mãos, muito singelo, com uma escrita, uma palavra,  um anseio... FELICIDADE.

Como havia de ser preenchido se tudo era artificial? A felicidade não pode ser fabricada com essências, sabores, aromas e cores artificiais. É artesanal, um produto extraído de forma natural; é conquistado, não é comprado. É profundo, não superficial, é ser e não simplesmente estar. É mutável, tem suas variações de intensidade, por isso necessita de cuidados especiais, pois é perecível, pode ser finito, se não for devidamente cuidado.

Não cultivei felicidade, comprei diversão em liquidação, por minutos finitos e nada mais. Fidelizei-me a um plano de créditos, um sistema pré-pago de diversão, limitada a minutos e momentos vazios, vazios da verdadeira felicidade, de verdadeiras pessoas, do verdadeiro eu.

Na outra ponta estava um recipiente que nunca vira antes. Pelo jeito estava ali há um bom tempo, mas não o percebera antes – e olha que era grande. Em letras tão miúdas que quase necessitei de uma lupa para poder ler, estava a escrita FUTILIDADE. Entrei em choque; o pote da felicidade escorregou da minha mão  e caiu no chão, se desfazendo em mil pedaços. De maneira tão sutil quanto a escrita naquele enorme pote, ententdi que eu era maestrado pela senhora futilidade, sem me dar conta disso. Num ato de fúria agarrei aquele pote e atirei-o contra a parede, mas não se quebrou. Ao contrário da felicidade, a futilidade não se quebra, não se despedaça. Teria de ser drenada, evaporada. Sim, o calor da verdadeira felicidade e do viver de verdade, evapora o que é fútil, encarrega-se de carregar este mal para outros horizontes. Mas para isso eu deveria fazer uma mudança, purificar-me e buscar a essência, negar a mim mesmo, livrar-me do único veneno que existia dentro de mim, o veneno chamado eu. Era isso o que deveria fazer e estava decidido a faze-lo, quando de repente surge uma bela moça trajada de branco ao meu lado, um ser lindo, perfeito, estonteante, um anjo. Com muita doçura censurava minha nova decisão e meus próximos atos, massageava meu ego de maneira única e quando me teve totalmente em seus braços, com lágrima nos olhos - que estavam fixos nos meus a apenas 7 centímetros de distância - anunciou que estava prestes a perecer. Só não pereceria se eu voltasse atrás. Apareceu a mim quando percebeu o que eu estava prestes a fazer. No momento em que arquitetei negar a mim mesmo e opor-se ao meu eu, declarei o breve fim da vaidade, este formoso ser que só tem formosura aos nossos próprios olhos, pois, nos entorpece e manipula, pintando cores que não existem. A vaidade era tão linda, falava coisas tão bonitas sobre mim, elevava meu ego, como poderia deixar este anjo morrer?

É uma farsa! - Disse uma voz vinda de trás. Me virei e um ser nada delicado, o oposto da vaidade, me encarava e me reprovava, dizia-me para não dar cabo àquele ser belo e majestoso que agora não me tinha mais em seus braços, mas estava sentada, olhando para o chão, como alguém que se envergonha e não tem coragem de erguer a cabeça diante da razão; a razão que expõe seus atos inconseqüentes, atos que tem um único objetivo, beneficiar a si mesmo.

A razão passou por mim com sua postura imperial, agarrou a vaidade por um dos braços e a fez olhar firmemente em seus olhos. Toda beleza da vaidade começou a perecer diante demim e ela se tornou um ser decadente. Segundos depois, com os olhos ela me contou as atrocidades que, em companhia do egoísmo – seu fiel companheiro – havia cometido, os planos em que manipulou a tão volúvel e indecisa emoção para me atrair e trair a mim mesmo. Juntos açoitavam a felicidade, diziam que ela era inútil e que em breve deixaria de existir. Eu não queria acreditar naquilo que via, estava perturbado, indeciso, em choque, arrasado. Então, a razão botou uma das mãos no meu ombro, convidou-me a olhar para a vaidade, além do que os olhos podem ver, olhar o que ela realmente era e não o que parecia ser; ponderar sobre os crimes que este “anjo” comete contra a sua e a felicidade alheia. E de maneira concludente, disse-me: Ela não merece viver! Vá, salve sua felicidade! No segundo seguinte a vaidade começou a desaparecer, o recipiente da futilidade, reduziu seu tamanho e o pote da felicidade que ficou em pedaços ainda a pouco, estava inteiro novamente, precisava agora buscar preenche-lo daquilo que é verdadeiro. A razão me sorriu e desapareceu. O egoísmo soltou um grito pela derrota e a felicidade começou a levantar-se, a existir.

Negar a vaidade não foi o único, mas foi um importante e primeiro passo, para preencher meu pote da felicidade, que hoje carrego embaixo dos braços, enchendo-o da essência da vida compartilhada em verdade com aqueles que amo.




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Teu sorriso

Por: Thiago Cardoso
*Dedicado à Gabi, a menina do balaio


O céu se abre sobre o sorriso
e o vento acorda a cor da alegria.
Alegra meu dia com teu sorriso
Sorri um segundo
e transforma meu mundo;
do avesso ao verso,eu te peço.
Peço um sorriso num instante
e deixo-o na estante,
onde o brilho dos olhos eu possa encontrar
e nele me encantar.
Abro a janela,
o vento a soprar.
Ondas do mar,
teu nome a cantar

A nuvem passageira esculpe tua face
e o vento a soprar, desfaz a figura,
mas traz alegria
e me contagia

Colore a manhã de claras cores,
sopra em meu ouvido,
seu doce sorriso

As flores dançam suas cores,
o vento sopra seus perfumes.
Ao norte, vaga-lumes
brilham e fascinam
colorem e me alucinam
Trazem-me à mente,
o sorriso... o TEU sorriso.


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Teu Sorriso de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.

O pesar do apesar

Por: Thiago Cardoso


O pesar, a pesar, apesar

Não é o pesar de não te ver. É o pesar do apesar.
Apesar de te ver, não ve-la realmente.
Quando estou distraído, andando pelas ruas, vejo teu rosto por acaso.
O acaso me traz muitas diferentes faces, mas todas são tuas.
Numa fração de segundo teu rosto a mim sorri;
no segundo seguinte, teu rosto já não existe.
Tua imagem projetada em meu inconsciente,
se reflete em minha frente, sobre silhuetas desconhecidas.
Hologramas perfeitamente reproduzidos e refletidos de dentro da minha mente, surgem e desaparecem de repente, de modo voraz,
levando a minha paz e trazendo o pesar, o pesar do apesar.
Quem me dera ao menos uma vez - disse-me o poeta.
Acreditar que o que EU VEJO é o que está por vir - completei.
Reviver por um instante a história que não se deu;
rabiscar e reescrever o esboço que se perdeu.
Não ter a dúvida que me faz duvidar.






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Pseudo?!?! Chega disso

 Por: Thiago Cardoso


Pseudo?


Pseudo isso, pseudo aquilo, pseudo aquele... pseudo o quê?
Pseudo do quê? Pseudo pra quê?

Embalado na pseudoneidade e no uso excessivo da palavra, no vazio que ela encoberta aos seus parasitas vorazes de pronúncia excessiva, deixo aqui o meu protesto.

O pseudo intelectual expõe suas pseudo idéias e pseudo razões, classificando tudo como... pseudo. Pseudo isso, pseudo aquilo, pseudo de quilo. Impressiona seus pseudo-amigos, com suas “absolutas verdades” contra a pseudo inteligência alheia, é o que ele pensa.
Órfão de verdadeira personalidade, no meio do vazio, afim de impressionar, aparecer, chamar a atenção para si, emocionou-se e vibrou quando seu vazio foi preenchido pela palavra PSEUDO. Adotou-a como bordão, como portão que dá acesso ao seu intelecto – ao meu ver – pseudo intelecto.
A Infeliz e cega criatura não vê que o pseudo é o próprio. Desprovido da essência, peca pela ausência; ausência de humildade, ausência do ser; ser mais humano, ser mais real, ser menos artificial, ser menos... como é que ele diz?... pseudo.


Abaixo o uso exagerado do pseudo e de qualquer outra palavra tida como bonita, somente para impressionar. Abaixo a fala pomposa que esconde a verdadeira criatura grotesca que a pronuncia.

Meu apoio vai para as palavras de Fernando Anitelli “Não interessa se você é letrado ou não... o que interessa é se você vive aquilo que fala”


Pronto, falei


Noite rara

No dia 05 de Outubro de 2008 tive o prazer de assistir a um show d'O Teatro mágico no memorial da américa latina. Melhor ainda porque foi ao lado de pessoas especiais e essenciais na minha vida. A soma destes prazeres e especilidades me fez refletir sobre aquela noite e denominá-la noite "rara". Sim: Trupe rara + platéia rara + música rara + amigos raros ao meu lado = Noite rara. Noite rara me inspirou e dessa inspiração saiu:

Raia a rara noite, noite rara raia aos raros,
raros momentos, raros seres, raros sorrisos,
raras horas que pareceram poucos minutos,
horas que nunca foram em outrora,
horas que se foram, horas que não voltam,
horas que já não são, mas sempre serão e ainda são,
horas raras aos raros, Oras, que horas!!!
Horas metamorfosedas, cantadas, interpretadas, apreciadas.
Como quem não quer nada, pequena a ponto de ser um ponto,
assim vieram e da mesma forma se vão e se foram, mas ficaram
e ponto! Pronto, por tanto, por um pranto, no entanto, mas tanto e quanto!
Quanto mais de mim, quanto mais de ti, quanto mais de nós!!!
A voz, a paz, a poesia, a arte, o prazer, a emoção, a comoção...
...o fim.
O fim da noite, o fim da arte, ou melhor, da parcela da arte, da arte mostrada a nós
nunca nos deixando sós, mas nos aproximando de nós, reluzindo um pouco
do que há em cada um de nós, a magia de ser um pouco mais de nós e para nós.
A essencia da existência, a "amaduressencia"; o depertar de nós.
Noite rara que se foi, noite rara que ficou, noite rara que será.
Aos raros, a noite rara.


(thi) 


Por: Thiago Cardoso

Ressurge o personagem

Por: Thiago Cardoso


Havia um personagem imaturo que começou a dar os primeiros passos e antes de poder caminhar sozinho, foi abandonado por algum vento da vida, que nos empurra para outros horizontes, às vezes, sem que nos demos conta. Certo dia este personagem encontrou uma trupe que lhe estendeu as mãos e disse: venha! Ao lado da trupe, uma magnífica escritora, verdadeira artista, também estendeu-lhe a mão e repetiu a palavra: venha! Assim, sob a influência destes dois ícones tão poderosos, o personagem começou novamente a engatinhar e a dar os primeiros passos, tentando seguir seus mentores, na maneira como eles pisam. A partir de então, a vida ficou mais bela. O viver, o respirar, o sentir e sorrir passaram a fazer mais sentido.


Os sinos imaginários me despertaram

Por: Thiago Cardoso


Muitas coisas passam por nossas vidas, de maneira tão rápida e tão intensa que impossível é enumerá-las. Claro que não precisamos, pois, as mais significativas, ainda que sejam tão rápidas ficam em nossa mente como marcas indeléveis.
Hoje acordei ouvindo um som familiar e agradável. Parei por um instante e reparei que era o mesmo som ouvido ontem, anteontem, semana passada, semana retrasada. Era o som que ouvia todos os dias. Um som que somente meus ouvidos podiam captar, apreciar, contemplar.O som vinha da mente e foi de repente, assim se tornou presente, como um presente, um belo presente.
Ao fundo do belo som, vozes se ecoavam e diziam-me, prossiga, permita-se, liberte-se. Voltei a dormir e alguém me chamou. Era eu. Eu vinha a meu encontro para libertar-me, junto comigo estavam centenas de outros que em coro diziam-me: Vamos, permita-se, permita-me, permita-nos. Reconheci em cada face o meu rosto; meu rosto em corpos de diferentes faixas etárias. Alguns bem amadurecidos, outros crianças ainda engatinhando, mas todos eram eu. Estendi as mãos concordando em permitir-lhes, permitir-nos, permitir-me.
Acordei mais uma vez e agora tudo fazia sentido. O som que ouvia eram de sinos, sinos em minha mente fazendo alusão ao que me libertara, ao que me motivara, ao que me fez permitir amadurecer outros personagens em mim ao que há semanas me fizera rever conceitos e que me inspirara de maneira tão profunda e bela. E não podia ser diferente, somente sinos imaginários seriam capazes de me despertar de volta.

Minhas quimeras

Por: Thiago Cardoso



Quisera, quimera, pudera.
Quisera eu realizar uma quimera
Pudera eu querer e poder,
fazer a quimera acontecer.
Acontecesse o que acontecia,
o que era quimera agora eu vivia.
Na vida do quero, que quis, eu a fiz.
A fiz assim como quisera,
como quando era quimera,
quando em outrora não pudera.

(Thi)

Quimeras são coisas resultantes de nossa imaginação, nem sempre alcançável, utopia.
Quem nunca teve uma quimera? Quem não é humano talvez :)
Minhas quimeras, meus sonhos, minhas utopias, minhas viagens, como quiserem chamar, me perseguem todos os dias, o dia inteiro. Coisas imaginadas, pessoas, situações, citações, pirações (estas últimas com mais freqüência), constantemente em minha frente, diante dos meus olhos, dos olhos da minha mente, de onde não saem, nem podem sair, pois não fazem parte deste mundo. Mais do que sonhos, ilusões, as quimeras são para mim um mundo. Um mundo pra onde me retiro diversas vezes para encontrar-me com personagens e vivenciar possibilidades que só são possíves por lá.

Quando estou neste mundo ponho-me a escrever. Escrevo coisas que para você provavelmente não tem sentido, nem lógica aparente, são pirações. Pirações do Thi em suas quimeras, em seu mundo de quimeras, onde meus personagens se entendem e se completam, cada um com um trecho das quimeras escritas e embaralhadas, cada qual com uma peça do que para você parece um quebra-cabeça sem solução, mas que para eles são peças essências à sua existência. Enfim, thimeras é um mundo, meu mundo, que exponho e convido -te a participar,mesmo que somente em leituras, das minhas pirações, que às vezes podem até ser racionais aos teus olhos. Não estranhe se o que você ler não fizer sentido, só faz sentido no meu mundo.

Este é o primeiro post, a porta de entrada ao meu mundo. Diante disso, nada melhor do que escrever algo sobre a palavra que rege este mundo e falar um pouco dele.

Devo lembra-te de que a maior parte do tempo, vivo no mesmo mundo em que você, afinal, preciso trabalhar e garantir meu sustento, por isso, é com pouca freqüência que me transportarei para cá e publicarei as novidades de meu mundo, mas te avisarei, sempre que o fizer.
Tal qual na Matrix, este mundo pode ter a cara que eu quiser, pois não há mundo assim como não há colher. Hoje eu acho que ele deve ser assim, mas logo logo mudarei o visual.

Bem vindo ao thimeras, ao Mundo das quimeras do Thi.