Raia a rara noite, noite rara raia aos raros,
raros momentos, raros seres, raros sorrisos,
raras horas que pareceram poucos minutos,
horas que nunca foram em outrora,
horas que se foram, horas que não voltam,
horas que já não são, mas sempre serão e ainda são,
horas raras aos raros, Oras, que horas!!!
Horas metamorfosedas, cantadas, interpretadas, apreciadas.
Como quem não quer nada, pequena a ponto de ser um ponto,
assim vieram e da mesma forma se vão e se foram, mas ficaram
e ponto! Pronto, por tanto, por um pranto, no entanto, mas tanto e quanto!
Quanto mais de mim, quanto mais de ti, quanto mais de nós!!!
A voz, a paz, a poesia, a arte, o prazer, a emoção, a comoção...
...o fim.
O fim da noite, o fim da arte, ou melhor, da parcela da arte, da arte mostrada a nós
nunca nos deixando sós, mas nos aproximando de nós, reluzindo um pouco
do que há em cada um de nós, a magia de ser um pouco mais de nós e para nós.
A essencia da existência, a "amaduressencia"; o depertar de nós.
Noite rara que se foi, noite rara que ficou, noite rara que será.
Aos raros, a noite rara.
(thi)
Por: Thiago Cardoso


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