Por: Thiago Cardoso
*Texto em homenagem à luta independente da trupe d'O Teatro Mágico
Faço meu caminho
e seleciono os meus passos
Só passo onde quero
e só o que quero tem espaço
Busco um modo de viver
sem ter que me vender
vejo o claro neste mar
em que escuro passou a dominar
Sou o efeito sobre a causa
a anomalia do sistema
o agente persistente
que penetra neste mal
e o faz cair por terra
Nos caminhos que trilhei
nunca, jamais me entreguei
Não paguei, não subornei
e nunca pagarei
Conquisto cada espaço
Sigo em luta e transparência, a cada passo
Ecoando minhas notas
vou seguindo onde quero
Hora aqui, hora ali
Sigo sempre à minha forma
Não me curvo a predadores
Não me entrego à hipocrisia
Sou e sempre serei
Livre como a poesia
"Liberdade" de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
"Huma" hora
Por: Thiago Cardoso
O dia e a hora nos passam sem demora.
Sento aqui e o daqui a pouco já é agora,
ou pior... já foi outrora.
Eu apenas digo, Droga! Tenho que ir agora.
Vou-me embora, quando o que eu mais queria,
era estar contigo só mais uma hora
Ficar aqui sentado mesmo sem ter algo a dizer
apenas contemplando o seu ser
Ainda que sem poder te enxergar
tão somente sentindo o seu estar
concentrando-me em decifrar o poder do teu olhar
a chama que o faz brilhar
aquecendo minha alma
remetendo-me à calma
Uma hora a mais e nada mais
No silêncio observar
com ouvidos e olhos atentos
inqueitos, esperançosos
aguardando seus afetos
duas palavras, belos gestos
"huma" hora e nada mais
"Huma" hora de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
O dia e a hora nos passam sem demora.
Sento aqui e o daqui a pouco já é agora,
ou pior... já foi outrora.
Eu apenas digo, Droga! Tenho que ir agora.
Vou-me embora, quando o que eu mais queria,
era estar contigo só mais uma hora
Ficar aqui sentado mesmo sem ter algo a dizer
apenas contemplando o seu ser
Ainda que sem poder te enxergar
tão somente sentindo o seu estar
concentrando-me em decifrar o poder do teu olhar
a chama que o faz brilhar
aquecendo minha alma
remetendo-me à calma
Uma hora a mais e nada mais
No silêncio observar
com ouvidos e olhos atentos
inqueitos, esperançosos
aguardando seus afetos
duas palavras, belos gestos
"huma" hora e nada mais
"Huma" hora de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
Há vida! Que vida!
Por: Thiago Cardoso
Há vida que me apressa, nem sempre é poesia
Há desde outrora, muita prosa
muita coisa ainda presa
Desprende logo e despeja! - digo
lance forte a coragem
elimina tuas represas
arremesse suas palavras
feito chaves das comportas
Como te comportas?
vive e fala o que a ti importa
a poesia nunca será morta
isso muito me conforta
apronta o ponto, deixa o sinal
afoga o pranto e escreve
transcreve!
a palavra, o verso, o verbo
horas são
também de prosa e de canção
prova o mel que ao fim do dia
subjuga o fel que te anemia
Troca a prosa em cada verso
faz seu dia poesia
vida prosa, vida presa
seja firme na tua luta
luta a vida com destreza
Há vida! Que vida! de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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