Por: Thiago Cardoso
No deserto entre as dunas
ouço o vento e nada mais
O vazio me sorri
Somos nós, o vento e ninguém mais
O vento para!
Procuro em cada canto
e o vazio em toda parte
Nem a rosa que é dos ventos
é capaz de me ajudar
Ouço apenas nas memórias
assovios, belos cantos
anunciados pelo vento,
em seus encantos
O vazio a mim volta
me informa que o vento
pelos mares foi cantar
Entre as ondas mergulhou
no azul foi se atirar
Vai ao Norte, sopra ao Sul
Corre Lestes e oestes
faz seu canto encantar
Sob os céus e sobre as águas
leva ao mundo seu soprar
E se um dia se lembrar
ainda tenho aqui comigo
uma rosa que é dos ventos
e guardei pra te entregar
"Rosa dos ventos" de Thiago Cardoso é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 3.0 Brasil.
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3 comentários:
O vento é teu companheiro não só no outono, mas também sob o sol, que te isola e desola.
a saudade ou a vontade de ver se fundem...
talvez por querer, para nunca se lembrar de esquecer ou nunca se esquecer de lembrar...
lindo escrito Thiago.
grande abraço.
É meus caros. O vento é solitário, está pra todos mas nunca está.
Muito obrigado amigos
Abraço
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